Membros da Comunidade Judaica : Zur Israel e Magem Abraham

"Membros da Comunidade Judaica que aparecem registrados nas atas das congregaçoes Zur Israel e Magem Abraham, no Recife, sob a direção do Rabi Is’haq Aboab da Fonseca (1648-1653).”

David Abendana	Daniel Belmonte
David Abendana	Yossef Bemvenist
Isaque Abendana	Jeuda Bemvenista
Israel Abendana	David Levi Bomdia
Jacob Abendana	Ishac Benhacar e Bomdia
Moseh Abendana	Abrao Burgos
Abraham Jeosua Aboab	David Burgos
Isaac Aboab	Izaque Canchess
Moseh Aboab	David Cohen Cano
David Aboaf	David Cardoso
Mosse Rel de Aguilar	Simeon Cardoso
Joseph S. Alvares	Eliau Aboad Cardozo
David Alvares	Salamao Cardozo
Mosses Baruh Alvares	David Cohen Casseres
Moseh Namiaz de Amburgo	Isaque Castanho
Isaac Athyas	Davi Castel
David Atias	Davi Cera
Jehosuah Ys: de Avila	David Jesurun Coelho
Abraham de Azevedo	Abraham Cohen
Mosseh de Azevedo	Mosseh Cohen
Abram Azuly	David Senior Coronel
Isaque Baruh	David Senior Coronel
Benjamy Barzilay	David Senior Coronel
Semuel Barzilay	Ishac Senior Coronel
Josep Ysrael Belillos	Jehosuah Senior Coronel

Jacob Gabai Correa	Abaan da Fonseca
David da Costa	Joseph Francez
Joseph da Costa	Jacob Frazao
Abaam da Fonseca	Joseph Frazao
Isaquer Dez Da Matos	Semuel Frazao
Daniel de CRASTO de Hamburgo	Arom Levy Frezao
Mosse de CRASTO	Jacob Fundão
Moseh Nhemias Crastoz	Izaque Gabai
Abrao Decaserez	Salamao Gabay
Izaque Defontes	Moseh Hamis Gago
Abraham Demarchena	Abraham da Gama
Aron Dorta Depaz	Abrao Glion
Abraham Ysrael Dias	Jacob Gollas
David Diaz	Aron Guabay
Salo Yzarael Mendes Diaz	Simson Guzdorff
Daniel Dormido	Josua de Haro
Mose Lemos Dormido	Abrão Bueno Henriques
Abraham Drago	Abraão Bueno Henriques
Ishac Franco Drago	Jacob Henriques
Jacob Drago	Jacob Cohen Henriques
Moseh Drago	Moseh Henriques
Isa de Faria	Moseh Cohen Henriques
Abraham Faro	Yshak Henriques
Aron de La Faya	Joseph Bueno Henriquez
David de Figeroa	Jozea (ilegível)

Isaque Izarel	Jahacob Mocata
Aram Jonaz	Yacob Mochoro
Yizhak Al Katrin	Abraham Mog
David Juda Leao	Mathathias Moreno
Moseh de Leao	Ab. Queirod Moro
Jacob de Lemos	Jacob Gabbay de Moroc
Beniamin Levy	Isaque Montesinos
Isaque Ley	Semuel Montesinos
Jacob Levy	Isaac Nahmias
Manoel Levy	Eliau Nahmias
Abrao Lion	Daniel Namiaz
David Loeb	Jacob Navarro
Davi Lopes	Moseh Navarro
Mose Lumbroso	Moseh Netto
Jehudah Machabeu	Moshe Nunes
Mordehay Machorro	Mosseh Nunes
David Mendes	Moseh de Oliveira
Israel Levy Mendes	Abram Ysrael de Piza
Jacob Franco Mendes	Mose Israel Pena
Joseph Jesurun Mendes	Davi Pêra
Dr. Abraham de Marcado	Izaque Pereira
Moseh de Mercado	Mose Peres
Rafael de Mercado	Abraham Ysrael de Piza
Benyamin Bueno de Mesquita	Izaia Preto
Abraham Mocata	Izaque Preto

Eliau Pretto	Aron da Silva
Abraham Querido	Isaque da Silva
Moseh Levy Rezio	Jahacob da Silva
Isaque Rezio	Salamao da Silva
Isaque Rison	Binjamin da Solis
Moseh Levy Rosso	Daniel Alvares Torres
Isaiah Salom	Abraham Valverde
Binjamy Sarfatty	Jahacob Valverde
Moseh Ha Mir Saso	Eliauh Veiga
Isaque Seboff	Samuel da Veiga
Jaacob Senior	Jeosua Velozino
Mordechaj Senior	Isaque Isra Velozo
Araon Serfatti	Abram Gabay Vilareal
Isaque da Serra Boaz David Duque Saul Barbosa	Jacob Zacutto Salomão Aguiar Mordekay Lima
Isaque Gabai Side	Mosse Zacutto e David Zuzarre.

    

Os nomes dos membros das Congregações acima mencionadas correspondem a cabeça de família. A maioria dos autores calcula  a  população total judaica no Recife e na Paraíba em cerca de mil e quatrocentas e cinqüenta pessoas, ocorreu Êxodo para cidades da Bahia, como Trancoso, Escondido e Belmonte.

Fonte : http://primeiramao.tripod.com/id13.html

Lista pública na Esnoga Qakhal Sur Yisrael em Recife - Brazil 

אדון הסליחות

אדון הסליחות 

אֲדוֹן הַסְּלִיחוֹת בּוֹחֵן לְבָבוֹת

גּוֹלֶה עֲמוּקוֹת דּוֹבֵר צְדָקוֹת

חָטָאנוּ לְפָנֶיךָ רַחֵם עָלֵינוּ

הָדוּר בְּנִפְלָאוֹת וָתִיק בְּנֶחָמוֹת

זוֹכֵר בְּרִית אָבוֹת חוֹקֵר כְּלָיוֹת

חָטָאנוּ לְפָנֶיךָ רַחֵם עָלֵינוּ

טוֹב וּמֵטִיב לַבְּרִיּוֹת יוֹדֵעַ כָּל נִסְתָּרוֹת

כּוֹבֵשׁ עֲוֹנוֹת לוֹבֵשׁ צְדָקוֹת

חָטָאנוּ לְפָנֶיךָ רַחֵם עָלֵינוּ

מָלֵא זַכִּיּוֹת נוֹרָא תְהִלּוֹת

סוֹלֵחַ עֲוֹנוֹת עוֹנֶה בְּעֵת צָרוֹת

חָטָאנוּ לְפָנֶיךָ רַחֵם עָלֵינוּ

פּוֹעֵל יְשׁוּעוֹת צוֹפֶה עֲתִידוֹת

קוֹרֵא הַדּוֹרוֹת רוֹכֵב עֲרָבוֹת

שׁוֹמֵעַ תְּפִלּוֹת תְּמִים דֵּעוֹת

חָטָאנוּ לְפָנֶיךָ רַחֵם עָלֵינוּ

פרשה עקב – שבת שלום

בס'ד

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בית מידרש ספרדי-פורטוגלי דון יצחק אברבנאל

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Bet Midrachi Hispano&Portugues Don Is'haq Abarbanel

Brasilia - Aguas Claras/DF - Brasil

Hodechi Ab

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 Peracha Eqeb e 

Aftara 

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   פרשה

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Horário de acendimentos das velas de Chabat em :

בברזיל

Brasília 18:00hs

Goiânia 17:58hs

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פורתוגאלי

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Moché continua a dirigir-se aos Benei Israel afirmando-lhes que se observarem e cumprirem os preceitos que o Todopoderoso ordenou, serão benditos com coisas boas e saúde.  Não haverá no Povo pessoas nem animais estéreis, nem doenças mas sim nas nações inimigas.  Também os aconselhou a não temer os cananitas, pois Hashem os guardaria.

Melekh ha'Olam demonstra que Ele é nosso guardião, mas nossas missvot determinarão recebermos esta proteção ou não também além dos decretos de Ha-El

Recordou-lhes que cumprissem cada mandamento para assim viverem e multiplicarem-se e conquistarem a Terra Prometida.  E recordar-se-iam de todo o caminho que o Eterno fez deambular o Povo no deserto durante quarenta anos, como prova de lealdade e adesão aos preceitos do Eterno.  As dificuldades com as que se depararam tiveram a finalidade de discipliná-los a fim de “fazer-se saber que nem só de pão vive o homem , senão que o homem vive de toda a palavra que sai da boca do Eterno”.

Posteriormente, descreve-lhes as bondades da Terra de Israel, terra pródiga em trigo, cevada, vinhas, figueiras e grãos, terra de oliveiras, de azeite e de mel.  Isto Indica-nos que quando se coma e se sacie, deverá bendizer ao Eterno, pela boa terra que Ele dá.  Provém que a prosperidade que gozariam na Terra Prometida, poderia levá-los a esquecer que Ha-El entregou todo esse bem estar.  Esta ingratidão seria castigada duramente e os Benei Israel, que assim obraram, seriam eliminados como as nações pagãs.

Moshé recorda o Povo os seus atos rebeldes.  

Em Horeb, depois de ter estado quarenta dias em cima do monte para receber as Tábuas da Lei (Lukhot), regressou e encontrou  o Povo a adorar um bezerro de ouro, que reflete até hoje.  Então o Todopoderoso comunicou com Moché a Sua intenção de eliminá-los mas ele interveio a favor do Povo e destruiu as Tábuas de pedra.  Hashem castigou apenas aqueles que tinham rendido culto ao bezerro.

Moché mencionou outros atos de desobediência, em Taverá, Massá e Kivrot Hataavá.

Depois de Moché ter defendido a causa dos Benei Israel pedindo ao Altísssimo que recordasse os méritos acumulados pelos patriarcas Ha-El disse-lhe que regressaria ao monte para receber outras Tábuas.  Estas foram colocadas no Arón Haqodechi (A Arca Sagrada).  Os Cohanim e Leviim foram designados para efectuar os serviços do Michiqán e o Povo continuou a sua marcha desde o Sinai até Canaã.

Moshé clarificou o Povo de que o Eterno quer que O amem, O sirvam com todo o seu coração e toda a sua alma, cumprindo as suas missvot.  A grandeza de Ha-El, D'us Único de nossos patriarcas, manifestada por intermédio de atos tais como a libertação de Missraim, o milagre do mar Vermelho, as experiências no deserto, os castigos milagrosos impostos a Kórach, Datán e Aviram, deveriam ser suficiente para assegurar a observância e cumprimento dos preceitos.  O Eterno confirmará uma abundante colheita, com as chuvas necessárias.  

Mas se o Povo se tornasse desobediente, paravam as águas do céu.

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לשׁון הקודש

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משה ממשיך להתייחס בני ישראל בטענה אותם להתבונן לציית מצוות הורה כי הקב"ה יהיה מבורך בטוב ובריאות. לא יהיו אנשים או בעלי חיים העם סטרילי, לא מחלה, אלא במדינות אויב. כמו כן יעץ להם לא לפחד הכנענים, בשביל לשמור על השם. 

הוא הזכיר להם כי מילא את כל מצוות לחיות טוב ולהתרבות ולכבוש את הארץ המובטחת. הם יזכרו את כל הדרך אשר יהוה עשה העם נדודים במדבר במשך ארבעים שנה, כהוכחה לנאמנות ודבקות מצוות הנצח. הקשיים היו אלה כדי לחנך אותם כדי "להפוך את עצמך לדעת כי לא על הלחם לבדו אינו אדם חי, אבל איש חי על ידי כל מילה כי התמורה מפיו של הנצח." 

מאוחר יותר, תיאר להם את הטוב של ארץ ישראל, ארץ עשירה חיטה, שעורה, גפנים, עצי תאנה ודגנים, ארץ שמן זית ודבש. זה אומר לנו כי כאשר אתם אוכלים ולהרגיש שבע, יברך הנצח, את הארץ הטובה אשר הוא נותן. קובע כי שגשוג הם ייהנו קרקע, יכול להוביל אותם לשכוח כי ה 'נתן את כל מה שלומם. כפיות טובה זה ייענש בחומרה את בני ישראל, כלומר לפעול גם תחוסל ככל העמים אלילים. 

משה מזכיר לעם מעשים המרדני שלהם. בשנת חורב, לאחר שהיה ארבעים יום על ההר לקבל את לוחות הברית  חזר ומצא העם לסגוד לעגל הזהב. ואז הקב"ה קשר עם משה כוונתו לחסל אותם אבל הוא התערב למען העם והרס את לוחות אבן. הקב"ה העניש רק את מי העריץ את העגל. 

משה מוזכר מעשים אחרים של מרי, בשנת תברה, מאסה ואת  

אחרי משה תמך את עניינם של בני ישראל לשאול עליון שמזכירים את היתרונות שנצברו על ידי האבות הקב"ה אמר לו שהוא יחזור אל ההר לקבל את לוחות אחרים. אלה הונחו ארון הקודש (ארון הקודש). כהנים ו הלויים חולקו לבצע את שירותיו של המשכן ואנשים המשיכו לצעוד שלהם מסיני לכנען. 

משה הבהיר כי אנשי ה 'רוצה מאיתנו אהבה, Sivam בכל לבבך ובכל נפשך, לבצע המצוות שלה. גדולתו של הקב"ה, בא לידי ביטוי באמצעות פעולות כגון שחרור ממצרים, נס ים סוף, את החוויות במדבר, העונשים המוטלים על נס קורח, דתן ואבירם, צריך להספיק כדי להבטיח ציות ואכיפה של תקנות . נצח לאשר הקציר בשפע, עם הגשמים הצורך. אבל אם אנשים הפכו ממושמע, עצר את מי עדן. 

Progrom de Lisboa / Massacre de Lisboa de 1506 PARA RELEMBRAR PARA NÃO MAIS ESQUECER

בס'ד

Progrom de Lisboa / Massacre de Lisboa de 1506 

PARA RELEMBRAR PARA NÃO MAIS ESQUECER     

O Massacre de 1506 ficou como que apagado da memória coletiva, um pedaço de vergonha esquecida que não está nos livros de História, caiu no esquecimento e são poucos os historiadores que lhe fazem referência. O horror e a violência foram descritos e reproduzidos por Damião de Góis, Alexandre Herculano, Oliveira Martins, Garcia de Resende, Salomon Ibn Verga e Samuel Usque.

Uma das duas únicas gravuras sobreviventes ao Terramoto de Lisboa 1755 e ao incêndio da Torre do Tombo: “Von dem Christeliche – Streyt, kürtzlich geschehe – jm. M.CCCCC.vj Jar zu Lissbona – ein haubt stat in Portigal zwischen en christen und newen chri – sten oder juden, von wegen des gecreutzigisten [sic] got.” (Da Contenda Cristã, que recentemente teve lugar em Lisboa, capital de Portugal, entre cristãos e VULGARMENTE DENOMINADO cristãos-novos ou judeus, por causa do Deus Crucificado”) 

No Massacre de Lisboa de 1506 - também conhecido como Progrom de Lisboa ou Matança da Páscoa de 1506 - uma multidão movida pelo fanatismo religioso perseguiu, violou, torturou e matou centenas de pessoas, acusadas de serem judias. Isto sucedeu antes do início da Inquisição e nove anos depois da conversão forçada dos judeus em Portugal, em 1497, durante o reinado de D. Manuel I.

Cerca de 93 mil judeus se refugiaram em Portugal nos anos que se seguiram à sua expulsão de Espanha, pelos reis católicos, em 1492. D. Manuel I se mostrara mais tolerante para com a comunidade judaica, mas, sob a pressão de Espanha, também em Portugal, a partir de 1497, os judeus foram forçados a converter-se.

A historiografia situa o início da matança no Mosteiro de São Domingos (Santa Justa), no dia 19 de abril de 1506, um domingo, quando os fiéis rezavam pelo fim da seca e da peste que tomavam Portugal, e alguém jurou ter visto no altar o rosto de Cristo iluminado — fenômeno que, para os católicos presentes, só poderia ser interpretado como uma mensagem de misericórdia do Messias - um milagre.

Um cristão-novo que também participava da missa tentou explicar que a luz era apenas o reflexo do sol, mas foi calado pela multidão, que o espancou até a morte.

A partir daí, os judeus da cidade que anteriormente já eram vistos com desconfiança tornaram-se o bode expiatório da seca, da fome e da peste: três dias de massacre se sucederam, incitados por frades dominicanos que prometiam absolvição dos pecados dos últimos 100 dias para quem matasse os "hereges",e que juntaram um grupo de mais de quinhentas pessoas incluindo marinheiros da Holanda, da Zelândia e de outras terras com as suas promessas. A corte encontrava-se em Abrantes - onde se instalara para fugir à peste - quando o massacre começou. D. Manuel I tinha-se posto a caminho de Beja, para visitar a mãe. Terá sido avisado dos acontecimentos em Avis, logo mandando magistrados para tentar pôr fim ao banho de sangue. Entretanto, mesmo as poucas autoridades presentes foram postas em causa e, em alguns casos, obrigadas a fugir.

Como conseqüência, homens, mulheres e crianças foram torturados, massacrados, violados e queimados em fogueiras improvisadas no Rossio. Os judeus foram acusados entre outros "males", de deicídio e de serem a causa da profunda seca e da peste que assolava o país. A matança durou três dias - de 19 a 21 de Abril, na Semana Santa de 1506 - e só acabou quando foi morto um cristão-novo que era escudeiro do rei, João Rodrigues Mascarenhas, e as tropas reais afinal chegaram para restaurar a ordem.

D. Manuel I penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, e os dominicanos instigadores foram condenados à morte. Há também indícios de que o Convento de S. Domingos (da Baixa) teria sido fechado durante oito anos.

No seguimento do massacre, do clima de crescente anti-semitismo em Portugal e do estabelecimento do Tribunal do Santo Ofício — que entrou em funcionamento em 1540, perdurando até 1821 — muitas famílias judaicas fugiram ou foram expulsas do país, tendo como destino principal os Países Baixos e secundariamente, França, Turquia e Brasil, entre outros.

Mesmo expulsos da Península Ibérica, os judeus só podiam deixar Portugal mediante o pagamento de "resgate" à Coroa. No processo de emigração, os judeus abandonavam suas propriedades ou as vendiam por preços irrisórios e viajavam apenas com a bagagem que conseguissem carregar.

Sobre 9 beAv - ז' באב

בס"ד
07/08/2011 ז' באב תשע"א

Amanhã começa o dia mais triste do povo judeu, o dia em que nao so o primeiro, mas tambem o segundo Bet Hamikdachi(templo sagrado) foram destruidos assim, expulsando o nosso povo de sua terra e espalhando-o para o resto do mundo.

9 beAv, pelo menos para mim, eh o jejum mais dificil do ano. Nao so pelo motivo de ser o mais longo e de epoca mais quente(em Israel), mas tambem por ser o mais complicado de se sentir a razao de jejuarmos.

Vou me explicar melhor: Todos o jejuns sao decretados para lembrarmos que somos limitados, entendermos que temos faltas e assim, corrigirmos nossos erros. Ai eu pergunto, sera que realmente o Bet Hamikdachi eh algo que falta na minha vida? Que eu deveria chorar por um fato que ocorreu a 1943 anos atras?
Minha vida eh B”H eh muito boa e eu nao sinto falta de nada.

A resposta eh que sim, devemos chorar e sim, o Bet Hamikdachi nos faz falta, porem, infelizmente a maioria de nos nao consegue enchergar o tamanho dessa perda.

Existem dois motivos para nao visualizarmos essa falta:
Por nao sabermos oq eh o Bet Hamikdachi, oque ele simboliza e sua designação.
Por estarmos tao acostumados e preocupados com a vida que levamos, que nao chegamos nem a pensar na perda do Bet Hamikdachi.

Sobre o primeiro motivo, a resposta eh que devemos estudar mais sobre o objetivo de Am Israel(povo de Israel) nesse mundo, e o quao somos incompletos pelo fato de nao estarmos na nossa terra(de maneira completa, ou seja, sem Bet Hamikdachi)
Tambem devemos saber(nao vou me extender nesse assunto) que o motivo de nao termos o merito de recosntruirmos o Bet Hamikdachi e assim Mashia'h(Messias) se revelar, eh porque ainda nao consertamos o erro pelo qual ele foi destruido, ou seja, Sinat Hinam (odio gratuito).

O motivo pelo qual nao vou me focar muito na primeira razao eh porque esta, eh completamente dependente da segunda. Se nao pararmos pra pensar no Bet Hamikdachi, nunca estudaremos e saberemos sobre ele.
Para explicar um pouco melhor, contarei uma estoria.

“Certa vez, um homem e seu filho estavam viajando de barco e naufragaram em uma ilha.
Depois de algumas semanas, eles passaram a procurar frutas e a pescar para poder sobreviver, pois os suplimentos do barco haviam terminado.
Do outro lado da ilha, existiam muitos insetos e o filho, sempre ficava olhando e perguntando se nao seria mais facil comer-los do que ter o trabalho de procurar comida pela ilha. O pai, percebendo que seu filho gostaria de comer aqueles animais nogentos falou ao garoto que se ele os comesse, iria morrer.
Certo dia, eles nao encontraram nenhuma fruta, e os peixes tinham desaparecido. O garoto, muito preocupado, foi do outro lado da ilha, e viu os insetos, criou coragem e os comeu.
Nada tinha acontecido, ele nao tinha morrido e estava satisfeito.
Muito empolgado, foi correndo contar ao pai do acontecido. Quando seu pai escutou o ocorrido caiu em prantos e falou pro seu filho:
“Ate hoje, eu tinha esperanças que sairiamos dessa ilha sabendo que nunca esqueceriamos quem somos e nossos valores. Agora, vendo que voce comeu esses insetos, ainda tenho esperança de ser resgatado mas vejo que voce ja se acostumou a essa vida e esqueceu de onde voce veio.”

Assim eh Am Israel, fomos expulsos de nossa terra e perdemos o nosso templo a 1943 anos. Nas primeiras geracoes, lembravamos com amargura oque era ser realmente feliz. O tempo foi passando e infelizmente fomos esquecendo e nos acostumando.

Pessoal, eu peco a todos voces, amanhã eh um dia de luto que temos uma vez por ano. Vamos sentar, e lembrar o que eramos. Vamos procurar saber a importancia do Bet Hamikdachi e as tragédias que aconteceram ao nosso povo todos esses anos por sua falta.

Amanhã, priorizem esta lembrança !  Procurem saber de onde nos viemos e assim, saberemos aonde temos que chegar.

Certa vez, quando Napoleao estava em Israel, ele passou na frente de uma sinagoga e viu que todos la dentro estavam chorando.
Espantado, ele chamou um judeu que estava pansando na rua e perguntou oque aconteceu.
“Estamos de luto pelo nosso templo sagrado que foi destruido no ano de 57” respondeu o judeu.
Napoleao entao falou:

“Um povo que perdeu seu templo a tanto tempo, e ainda chora por isso, certamente o reconstruirá de volta”

Espero que esse seja o ultimo jejum de 9 beAv, e ano que vem, possamos nos encontrar em Israel com o 3 Bet Hamikdash construido!

יום תשעה באב - EL DIA DE TISHA BEAB

EL DIA DE TISHA BEAB

Durante el día de Tisha BeAb - 9 de Ab-están prohibido cinco cosas, a sAber: Comer y beber, calzar calzado de cuero, relaciones maritales, lavarse y ungirse (utilizar cremas, aceites, etc.). Asimismo está prohibido estudiar Torá este día, pues esto regocija a la persona. Se debe estudiar el libro de Yob o las profecías de Yrmiá sobre la destrucción del Templo, los Midrashim alusivos a la destrucción, leyes sobre el duelo, etc. Asimismo está permitido estudiar obras de Musar que aleccionan a la persona sobre cómo comportarse y rectificar su conducta.

La víspera de Tisha BeAb se debe comer hasta la caída del sol, a partir de entonces comienzan a regir las cinco Abstenciones arriba citadas.

Está prohibido lavarse el día de Tisha BeAb tanto total como parcialmente, con agua caliente o con agua fría, incluso introducir un dedo en el agua está prohibido. Por ello, la mañana de Tisha BeAb debe realizar la "netilat yadaim" -lavado ritual de manos- como lo hace hAbitualmente pero vertiendo agua sólo hasta los nudillos de la mano y pronunciar la bendición. Lo mismo aplica para el lavado de manos al salir del baño.

No debe lavarse la cara en la mañana al despertar sino pasarse la mano húmeda o suavemente mojada por los ojos para eliminar la lagaña. Si hAbitualmente se lava la cara y no hacerlo lo hace sentir incómodo, podrá lavarse la cara. La novia durante los primeros treinta días a partir de su boda puede lavarse la cara normalmente para no deslucirse ante su marido.

Aún cuando en las leyes concernientes al ayuno del 17 de Tamuz escribimos que la persona puede cepillarse los dientes si realmente lo necesita, teniendo la precaución de no tragar restos del lavado y no introducirse en la boca 80 ml. de agua de una sola vez, en tisha beAbno aplica esta autorización, a menos que posea halitosis -mal aliento- y esto lo afecta ciertamente, entonces podrá cepillarse agregando otra condición a las ya citadas, y es que mantenga la boca hacia Abajo para evitar tragar agua. Los motivos de cada uno de estos dictámenes escapan a este contexto.

Ante la pregunta de qué hacer si olvidó preparar ropa lavada para la semana de tisha beAb¿puede utilizar ropa lavada esta semana, o aún así no puede hacerlo?

Fonte : Torat Hamoadim - Hakham David Yossef Chelita

             Halakha Yomit 

PADRES NO OBSERVANTES - דקי אבחנה הורים

PADRES NO OBSERVANTES

Pregunta:  Existe la obligación de respetar o temer a los padres cuando se trata de progenitores que no observan los preceptos de la Torá, o aún así es preciso respetarlos?
 
Respuesta: Escribe el Ramba”m, que el precepto de respetar a los padres es sumamente importante y aún si se tratase de un padre que no observa los preceptos, debe respetarlo y temerlo.
 
Sin embargo, el Tur difiere de esta opinión del Ramba”m y considera que en este caso no aplica la obligación de respetar a los padres. Adhieren a esta opinión otras autoridades de los primero tiempos.
 
Rabí Ya´acob Berlin z”l (eminente autoridad halájica de Firda hace aprox. 300 años) cita en nombre de Rabí Yehonatan Eishwitz z”l una fuente talmúdica como prueba para la opinión de Ramba”m. El Talmud (Kiddushin 49b) afirma: Quien desposa una mujer con la condición de que es un hombre piadoso, aún cuando se trate de un renegado puede considerarse supuestamente válido pues quizás ha decidido hacer Teshubá.  Según esta afirmación del Talmud, podemos considerar que el hijo debe respetar al padre pues quizás ha hecho Teshuba. Otra autoridades discrepan de esta prueba pues según la misma la obligación de respetar al padre renegado aplicaría exclusivamente en forma incierta, sin embargo del Ramba”m se infiere que esa obligación es definitiva. Se escribieron distintas respuestas sobre esta opinión del Ramba”m.
 
A los efectos halájicos, Maran en el Shuljan Aruj dictamina según la opinión del Ramba”m y así dictamina Rabí Ovadia Yosef, Shlit”a. Esto es particularmente válido en nuestra época en que la supervisión divina no es evidente como en la antigüedad, en que los ecos celestiales y los grandes justos de la generación hacían tangible la presencia del Eterno. Sin embargo en la actualidad, la presencia divina no es tan evidente y por lo tanto se hace necesario respetar incluso a los padres renegados de manera que se acerquen a la  Torá.
 
Y aún según la opinión del Tur, que no es necesario respetar a los padres renegados de la observancia, de todas formas no está permitido faltarle el respeto o hacerlos sufrir. Al respecto, el Zohar afirma que nuestra matriarca Rahel no ameritó criar a su hijo Yosef, pues preocupó a su padre en el episodio de los Terafim -fetiches idólatras de Laban-.
 
Agrega a lo anterior Rabí Ovadia Yosef, Shlit”a, que esto es válido en relación a padres que respetan la decisión de sus hijos de vivir como judíos observantes, o que por lo menos se mantienen indiferentes al respecto, sin embargo si se trata de padres que se oponen a la decisión de sus hijos debido al odio acérrimo que sienten por la Torá, no es preciso guardarles respeto ya que se incluyen en la categoría de los renegados y apóstatas que no merecen respeto alguno. Incluso si el hijo puede alejarse de sus padres y fijar su morada en otra ciudad, sería esto ideal. De todas formas, esta decisión debe ser tomada tras un análisis detallado de la situación, y contar con el asesoramiento de rabinos capaces que lo ayuden a tomar la decisión apropiada.
 
Asimismo los padres cuyos hijos se alejaron del camino de la Torá y dejaron la observancia, deben actuar con cautela y no apresurarse a rechazarlos, ya que esta vía es muy fácil pero generalmente no lleva a resultados positivos. Por supuesto, también en este caso es preciso aconsejarse con personas expertas en educación y temerosas de D-os, que lo ayuden a tomar la decisión apropiada.
 
D-os ilumine a todos nuestros hermanos que se hayan lejos del camino de la verdad y les permita retornar en Teshuba.

Extraído de website Halakha Yomit do Hakham ve Richon Lesion Ovadiah Yossef